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Famup realiza campanha nas redes sociais para alertar paraibanos sobre depressão e prevenção ao suicídio

Durante o mês de setembro, a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) realiza uma campanha nas redes sociais, intitulada “Vamos falar sobre prevenção ao suicídio?”, sobre prevenção do suicídio que, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), atinge cerca de 12 mil brasileiros todos os anos e mais de um milhão no mundo. Para o presidente da Famup, George Coelho, os prefeitos, que estão na ponta e convivem diretamente com a população, são peças fundamentais nessa luta em defesa da vida.

“Este é um tema importante, que precisa ser abordado. Por isso, a Famup realizará essa campanha de alerta e prevenção nas redes sociais. Contamos com a ajuda de todos os gestores paraibanos para enfrentar esse problema sério que afeta muitas pessoas. É importante que a população saiba que existe toda uma rede de cuidados para atender quem enfrenta uma batalha contra a depressão e temos que mostra a essas pessoas que elas não precisam ter medo ou receio em pedir ajuda”, disse George Coelho.

De acordo com Associação Brasileira de Psiquiatria e o Conselho Federal de Medicina (CFM), o suicídio registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

A Famup destaca que as ações preventivas são fundamentais e podem reduzir os alarmantes casos de suicídio. Orientamos que os gestores municipais tratem do assunto de forma clara, sem tabus, uma vez que estão mais próximos da população, por meio de políticas públicas que valorizem a vida e incentivem o diálogo.

As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já pensou em suicídio. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade.

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