Líderes municipalistas debatem cenário atual e definem próximas ações do movimento

Por CNM - em 1414

Após participação em evento do Tribunal de Contas da União (TCU), o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, reuniu presidentes de entidades municipalistas estaduais nesta quinta-feira, 26 de outubro, para debater a crise financeira enfrentada pelos Entes locais. Eles também falaram sobre as próximas ações a serem realizadas pelo movimento.

Participaram os presidentes da Associação Rondoniense de Municípios (Arom), Jurandir de Oliveira, da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Luiz Benes Leocádio, da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Gadyel Gonçalves; o vice-presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Francisco Alves Junior, e o primeiro-secretário da CNM, Eduardo Tabosa. Também estiveram presentes os prefeitos de Gravatá (RS), Joaquim Neto, e de Cristal (RS), Fábia Richter.

Ziulkoski falou sobre o cenário atual, tanto em relação à economia quanto à política. “Em função dessa conjuntura, temos que nos mobilizar para votar proposições importantes e que vão trazer uma situação melhor, não apenas a curto prazo”, disse.

Na oportunidade, eles também debateram sobre a campanha promovida pelo movimento municipalista para mobilizar prefeitos, vereadores, deputados federais, senadores, sociedade e outras autoridades. Com o tema “Não deixem os Municípios afundarem”, a ação – apresentada pelo diretor executivo da CNM, Gustavo Cezário – será lançada oficialmente no dia 30 de outubro e terá como destaque uma mobilização nacional em Brasília nos dias 21 e 22 de novembro.

“O Nordeste está dando um exemplo de mobilização. Eles estão se reunindo, cobrando, trabalhando e ajudando a manter vivo esse movimento. Nós temos de fazer isso crescer”, afirmou Ziulkoski.

A prefeita de Cristal (RS), Fabia Richter, reforçou a necessidade de os gestores se mobilizarem e sugeriu que sejam buscados parceiros para apoiar na disseminação da campanha.

O prefeito de Gravatá (RS), Joaquim Neto, ressaltou as dificuldades para manter programas federais e custear despesas básicas, especialmente diante dos atrasos nos repasses pelo governo. Ele citou como exemplo os desafios de arcar com a manutenção da educação básica.

As pautas prioritárias do movimento foram também debatidas. Além da edição de medida provisória que dispõe sobre auxílio financeiro aos Municípios, os presidentes das estaduais apontaram a importância de temas como o aumento em 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a derrubada do veto ao Encontro de Contas, precatórios, resíduos sólidos e a atualização dos programas federais.