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Prefeito se reúne com diretora da UFPB e debate parcerias e fortalecimento do Campus IV

O prefeito de Rio Tinto, Fernando Naia, se reuniu nesta semana com a diretora do centro acadêmico do Campus IV da UFPB, Angeluce Soares, para debater a proposta de novas parcerias entre a instituição e a Prefeitura. Na pauta do encontro foi esclarecido pela direção de centro, sobre as informações em torno da possibilidade de novas saídas de cursos no município.

Segundo o prefeito, a parceria visa abrir campos de estágios e fortalecer os servidores municipais em diversas áreas do conhecimento acadêmico.

“Nós tratamos de parcerias na parte de odontologia, mais especificamente para tratar de câncer bucal, temos que nos preocupar com isso, e a Prefeitura entrar com o consultório e a Universidade com o profissional”, revelou o gestor.

“Debatemos também a necessidade de treinamentos e qualificação para os funcionários da Prefeitura de Rio Tinto, aonde o nosso funcionalismo vai está recebendo curso de capacitação, qualificação profissional dentro da gestão pública”, informou.

Fernando Naia comentou ainda sobre as informações de possíveis saída de cursos da UFPB, se posicionando contra a qualquer decisão neste sentido. “Não pude está presente na reunião do conselho e dos estudantes nesta quinta-feira por agendas já marcadas na capital, e solicitei esta reunião antecipada para me inteirar dos assuntos e, pra minha tranquilidade há muitos boatos nisso”, revelou.

“Na verdade há um interesse dos participantes do curso de design em se reunir e discutir a possibilidade disso acontecer, mas não há nenhum processo em andamento de retirada de curso universitário”, salientou.

O gestor garantiu que o Campus IV terá sempre o apoio necessário para a consolidação dos cursos já existentes e outros que possam chegar, disse.

A diretora Angeluce Soares explicou que a parceria visa agregar ao todo, cerca de cinco projetos. “Existem muitos projetos de extensão desenvolvidos, só em 2016 foram mais de 900 atingidas diretamente com nossos projetos de extensão. Tivemos no ano passado 23 projetos sendo desenvolvidos aqui, então já é um quantitativo importante, fora os projetos de pesquisa”, disse.

A diretora disse que esse encontro serviu para colocar a disposição do poder público municipal ‘aquilo que a universidade tem de competência e disposição para fazer’.

Angeluce reforçou ainda a informação de que não há nenhum processo tramitando de saída de cursos. – “A gente tem na realidade duas comissões que foram criadas ainda no ano passado, e essas comissões se dispuseram a avaliar seus respectivos cursos para saber da viabilidade desses cursos permanecerem ou não no Campus IV”.

A gestora acadêmica adiantou, no entanto, que o Campus tem suas dificuldades e precisa da parceria de outros órgãos, como por exemplo, para o campo de estágios e os transportes dos estudantes por parte das Prefeituras.

“Se os alunos do Vale do Mamanguape não conseguem chegar até a universidade, isso é um fator extremamente negativo, que impacta diretamente na evasão dos nossos cursos. Agente gostaria muito que os municípios dessem uma olhada com atenção, com carinho pra essa questão do transporte do aluno do ensino superior”, concluiu.

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